Após 20 anos, Juvenart muda regra e leva terceiros colocados à final, sem divulgar as notas antes da decisão.

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images-271108278468888360737 Após 20 anos, Juvenart muda regra e leva terceiros colocados à final, sem divulgar as notas antes da decisão.

ESTADO | Decisão inédita, somada à falta de divulgação imediata das notas, levanta dúvidas sobre a imparcialidade do evento tradicionalista gaúcho juvenil.

Pela primeira vez em duas décadas, o Juvenart evento tradicionalista gaúcho juvenil incluiu dois grupos que ficaram em terceiro lugar na fase classificatória entre os finalistas, A decisão, tomada sem aviso prévio, gerou forte repercussão nos bastidores e colocou em dúvida a imparcialidade da competição.

O Juvenart é organizado em blocos, e tradicionalmente, apenas os dois primeiros colocados de cada bloco avançam à final.

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img-20250704-wa01846197496970911404966 Após 20 anos, Juvenart muda regra e leva terceiros colocados à final, sem divulgar as notas antes da decisão.
Um novo conceito em visão.

Nesta edição, porém, a comissão organizadora optou por classificar também dois terceiros colocados, alegando que obtiveram as maiores notas entre todos os terceiros lugares. O problema, essa possibilidade não foi comunicada oficialmente aos grupos e não constava no regulamento inicial.

“Depois de vinte anos de festival, o Juvenart decide colocar dois terceiros lugares na final e coloca sua imparcialidade à prova”, afirmou um integrante da invernada juvenil da 12ª Região Tradicionalista.

Outro ponto que causou ainda mais insegurança foi o fato de que as notas das apresentações não foram entregues no mesmo dia em que as entidades se apresentam.

Com a grande final marcada para domingo, 3 de agosto, os grupos finalistas ainda não terão acesso oficial às suas pontuações até o final do festival, o que abre brechas para suspeitas de alterações ou manipulações nos resultados.

A ausência de transparência no momento mais decisivo da competição reforça o sentimento de insegurança entre as invernadas participantes.

Nos bastidores do festival, o clima é de frustração. e participantes cobram explicações da organização e pedem que as decisões sejam comunicadas com clareza, antecedência e respaldo técnico.

“Não se trata de quem entra ou quem sai da final, mas de saber se todos estão sendo tratados com igualdade”, disse uma coordenadora de grupo da 12°RT.

O Juvenart é reconhecido por seu papel formador, pelo talento das juventudes gaúchas e pela preservação da cultura tradicionalista. Justamente por isso, não pode conviver com dúvidas, inseguranças ou decisões arbitrárias.

A comunidade tradicionalista aguarda, com respeito, posicionamento oficial, divulgação imediata das notas e critérios que garantam justiça e lisura para a grande final.

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