Dólar fecha a R$ 6,09 e alcança maior valor da história

Mercado reage a incertezas fiscais e intervenções do Banco Central para conter alta da moeda.
Nesta segunda-feira (16), o dólar encerrou o dia cotado a R$ 6,0942, com alta de 0,99%, atingindo um novo recorde nominal. A moeda norte-americana manteve trajetória de alta ao longo do pregão, impulsionada pela aversão ao risco nos mercados e pelas preocupações com o quadro fiscal brasileiro, especialmente diante da desidratação do pacote fiscal em tramitação no Congresso Nacional.
Intervenções do Banco Central
O Banco Central realizou duas intervenções no mercado de câmbio para conter a alta da moeda. Na sexta-feira (13), anunciou um leilão de até US$ 3 bilhões na modalidade de recompra, injetando dólares no mercado financeiro. Além disso, nesta segunda-feira, promoveu um leilão extra no mercado à vista, vendendo US$ 1,63 bilhão — a maior operação desse tipo desde 2020.
Apesar das medidas, a alta do dólar prevaleceu, especialmente após o mercado reagir às atualizações sobre a reforma tributária no Senado e à reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar do tema.
Máximas históricas e contexto
Durante o pregão, a moeda norte-americana chegou a ser cotada a R$ 6,0980 na máxima do dia. Na sexta-feira (13), já havia registrado alta de 0,43%, fechando a R$ 6,0347.
O cenário reflete a preocupação dos investidores com o equilíbrio fiscal do país, que pode influenciar diretamente no apetite por ativos brasileiros e na valorização da moeda nacional.
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