Ministro do STF determina prisão de condenado por destruir relógio histórico em 8 de janeiro

Antônio Cláudio Alves Ferreira cumprirá 17 anos de prisão em Uberlândia e deverá pagar multa de R$ 30 milhões por danos coletivos.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta semana o início do cumprimento da pena de Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado pela destruição do relógio histórico do Palácio do Planalto durante os ataques golpistas de 8 de janeiro.
Ferreira foi identificado por câmeras de segurança no momento em que destruía o artefato, um presente trazido ao Brasil por Dom João VI, em 1800. O relógio, de alto valor histórico, era confeccionado em casco de tartaruga e bronze.

Condenação sem recursos
A decisão condenatória é definitiva, sem possibilidade de novos recursos. Ferreira deverá cumprir 17 anos de prisão em regime fechado na cidade de Uberlândia, Minas Gerais. Além disso, foi sentenciado a pagar uma multa de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.
Entre os crimes pelos quais foi condenado estão:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Tentativa de golpe de Estado;
- Dano qualificado;
- Associação criminosa armada;
- Deterioração de patrimônio tombado.
A sentença é considerada emblemática, ressaltando a gravidade dos atos que visaram subverter a ordem democrática no país.
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