Mulher acusada de envenenar familiares é investigada por novas tentativas de homicídio em Torres

POLÍCIA | Exames confirmaram resíduos de arsênio na urina do marido e do filho da suspeita, que já está presa por quatro homicídios.
Deise Moura dos Anjos, presa pela morte de três familiares que ingeriram um bolo envenenado na antevéspera do Natal em Torres, está sendo investigada por novas tentativas de envenenamento. Exames realizados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmaram a presença de arsênio na urina do marido, Diego, e do filho, de apenas 10 anos, levantando suspeitas de outros crimes.
Histórico de envenenamentos
Deise é suspeita de ter causado a morte de quatro familiares, incluindo o sogro, Paulo dos Anjos, cuja exumação revelou envenenamento por arsênio após ingerir café com leite em pó fornecido pela nora. Os outros três óbitos ocorreram após o consumo de um bolo envenenado, que também intoxicou outras três pessoas, incluindo a sogra, Zeli Teresinha dos Anjos, que sobreviveu.
As investigações apontam que Deise tinha uma relação conflituosa com algumas das vítimas, especialmente a sogra. Mensagens no celular da acusada revelaram pesquisas sobre venenos letais e a compra de arsênio pela internet.

Novas evidências e suspeitas
Além dos quatro homicídios, Deise está sendo investigada por outras seis tentativas de assassinato. Exames realizados em outubro e dezembro de 2024, após episódios de intoxicação alimentar e ingestão de suco de manga por Diego e o filho, confirmaram a presença de resíduos de arsênio.
A Polícia Civil solicitou ainda a análise de garrafas de água que Deise teria levado ao hospital para a sogra durante sua internação, buscando confirmar a presença do veneno.
Suspeita de serial killer
Com base no histórico de envenenamentos e no padrão de comportamento, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que Deise Moura dos Anjos possa ser uma serial killer. Caso essa teoria seja confirmada, ela poderá responder por um total de dez crimes, entre homicídios consumados e tentativas.
As investigações continuam e aguardam os resultados de novas análises para esclarecer o alcance das ações da acusada.
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