Produção de mel no Rio Grande do Sul enfrenta desafios e oportunidades regionais

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RURAL | Chuvas intensas impactam safra em algumas regiões, enquanto outras registram desempenho satisfatório e alta densidade de colmeias.

A apicultura no Rio Grande do Sul apresenta um cenário misto na safra de primavera. Enquanto algumas regiões enfrentaram adversidades climáticas, outras destacam o bom desempenho devido às floradas nativas e ao manejo eficiente dos apiários.

Panorama por regiões

  • Bagé (Dom Pedrito): A produção estimada de mel é de apenas 50 mil kg, refletindo uma quebra significativa causada pelas chuvas intensas e ventos fortes entre agosto e outubro. O volume é muito inferior aos 200 mil kg registrados em anos favoráveis.
  • Ijuí: A oferta de floradas nativas, como a unha-de-gato, melhorou, permitindo o manejo de colheita em colmeias com alta densidade populacional. Observa-se também um aumento da revoada e da formação de novos enxames.
  • Santa Maria: Apiários localizados em áreas de campo, especialmente com presença de flora de maria-mole, apresentam produção satisfatória, como registrado em São Sepé.
  • Santa Rosa: A colheita da primavera foi concluída com sucesso, beneficiada por floradas do campo nativo e condições climáticas favoráveis.

Preços e perspectivas

Os preços do mel seguem estáveis, com variações dependendo do tipo e do canal de comercialização. Apesar dos desafios em algumas localidades, o bom manejo apícola e o potencial das floradas nativas sustentam perspectivas positivas para o setor em 2024.




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