Projeções Climáticas para o Verão de 2025: La Niña e Seus Efeitos no Agro do Rio Grande do Sul

Fenômeno climático pode trazer escassez de chuvas e desafios para a produtividade das lavouras, mas com intensidade e duração mais moderadas.
O setor agropecuário do Rio Grande do Sul, que já enfrenta desafios recorrentes de estiagens, volta a ficar atento às projeções climáticas para o próximo verão. A possibilidade de o fenômeno La Niña se manifestar no período de dezembro a fevereiro coloca em alerta os produtores, especialmente pela expectativa de escassez de chuvas, o que pode impactar negativamente na produtividade das lavouras.
Flávio Varone, coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro) da Secretaria Estadual da Agricultura, confirmou que os modelos climáticos indicam o surgimento do La Niña entre os meses de dezembro e fevereiro. A meteorologista Desirée Brandt, sócia-executiva da Nottus, também acompanha de perto esse cenário e reforça que a água no Oceano Pacífico esfriou nas últimas semanas, o que pode sinalizar a formação do fenômeno. Contudo, ela e Varone destacam que a intensidade do La Niña tende a ser fraca, e sua duração, curta.

Temperaturas e Precipitação: O Que Esperar?
Além do impacto do La Niña, as projeções indicam um verão mais ameno em comparação com os anos anteriores. Isso pode trazer alívio em relação ao calor extremo, mas, por outro lado, a expectativa é de uma redução nas chuvas, especialmente no mês de janeiro. Mesmo sem a confirmação do La Niña, a tendência é de que o mês registre uma diminuição nas precipitações, o que poderia afetar a produção agrícola, embora as consequências não sejam, segundo Varone, “grandes”.
Tecnologia a Favor do Clima
Embora o clima esteja além do controle humano, existem tecnologias que podem ajudar o setor produtivo a mitigar os efeitos de um verão com menor quantidade de chuvas. O uso de sistemas de irrigação, que têm se tornado cada vez mais sofisticados, é uma das principais ferramentas para garantir a produtividade das lavouras, especialmente em um cenário de escassez hídrica. Varone destaca a ampla gama de tecnologias de irrigação disponíveis, que podem ser decisivas para enfrentar um verão mais seco.
Com o La Niña em pauta e um cenário de temperaturas amenas, o setor agropecuário gaúcho se prepara para enfrentar mais um verão com desafios climáticos, mas com recursos tecnológicos que podem ajudar a minimizar os impactos de uma possível estiagem prolongada.
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